Como contestar taxas de estrutura em contas médicas com um roteiro de chamada em duas etapas

Author Nadia

Nadia

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Taxas de estrutura frequentemente aparecem como uma cobrança “hospitalar” separada por atendimento em clínicas pertencentes ao hospital, departamentos ambulatoriais ou até telemedicina. Você não é ruim com dinheiro — só tem pouca prática em conversas. A seguir está um roteiro curto, em duas etapas, que privilegia brevidade, empatia e caminhos de escalonamento. Primeiro vamos pedir ao prestador que detalhe e justifique a taxa (e a remova se houver respaldo em política ou lei). Depois, vamos pedir ao seu plano de saúde que reanalise a codificação e aplique as regras do plano — especialmente o código correto de local de serviço (POS) e como o plano trata taxas de estrutura sob as regras federais de transparência. As leis variam por estado; indicarei onde verificar e o que solicitar.

Use o roteiro; confirme por escrito; marque o resultado para que fique registrado.

Call Map (uma tela)

  • Abertura → contexto educado e dados da conta
  • Solicitar → fatura detalhada, códigos, tipo de sinistro, “isto é uma taxa de estrutura?”
  • Pausa → deixe que verifiquem; espere em silêncio
  • Contra‑argumentar → citar política/lei; pedir isenção ou reprocessamento
  • Confirmar e‑mail → “Por favor, envie por e‑mail a fatura detalhada/política”
  • Despedida → recapitular próximos passos e número de referência

Etapa 1: Escritório de faturamento do prestador (Objetivo: detalhar, justificar, remover/isentar) Mini roteiro

Caller: Olá — estou ligando sobre a conta [número] referente a [data] em [clínica/instalação]. Vejo uma linha separada rotulada como “estrutura” ou “ambulatorial hospitalar”. Gostaria de uma fatura totalmente detalhada e de revisar essa taxa.

Agent: Posso ajudar. O que você gostaria de ver?

Caller: Por favor, envie por e‑mail um demonstrativo detalhado com códigos CPT/HCPCS, códigos de receita, o código de local de serviço (POS) e se isso foi faturado em um CMS‑1500 ou UB‑04. Além disso, pode confirmar: esta cobrança é uma taxa de estrutura?

Agent: Sim, é uma taxa de estrutura.

Caller: Obrigado(a). Isso foi faturado como ambulatorial hospitalar (HOPD)? Se sim, esta clínica é um departamento baseado no prestador que atende ao 42 CFR §413.65? Se não, por favor ajuste o faturamento.

Agent: Sempre cobramos taxas de estrutura.

Caller: De acordo com as regras estaduais e os requisitos de transparência hospitalar, preciso da base escrita para essa taxa. Por favor, indique seu estimador público de preços ou o arquivo legível por máquina para este serviço e ambiente. Se os dados publicados não sustentarem essa taxa ou o aviso exigido não tiver sido fornecido, por favor remova ou isente.

Se houver resistência → use a linha B Caller: Meu estado tem limites/regras de aviso para taxas de estrutura em consultas de rotina ou telemedicina. Se o aviso faltou ou o serviço é restrito pela lei estadual, por favor remova a taxa e envie o demonstrativo corrigido hoje. Caso contrário, envie por e‑mail sua política escrita e o dispositivo legal específico em que está se baseando.

Se telemedicina ou atenção primária de rotina → use a linha C Caller: Para cuidados de [telemedicina/primários/preventivos], vários estados restringem ou proíbem taxas de estrutura, e as faturas devem divulgá‑las claramente. Como não recebi aviso prévio, estou pedindo que isentem a taxa e emitam uma fatura corrigida.

Se defenderem a taxa → antecipe com a linha D Caller: Entendo que os hospitais dizem que as taxas de estrutura cobrem recursos de prontidão. Para minha visita, por favor identifiquem quais recursos de estrutura se aplicaram. Se não foram usados ou se não houve aviso, por favor removam a taxa.

Se parecer codificado incorretamente → use a linha E Caller: Isso pareceu uma consulta de consultório, não um encontro ambulatorial hospitalar. Por favor, confirmem o POS. Se deveria ser POS 11 (consultório) em vez de POS 22 (hospital ambulatorial), corrijam e reenviem o sinistro.

Peça mitigação mesmo se disserem não Caller: Se a taxa não puder ser removida, por favor revisem opções de assistência de caridade ou desconto e quaisquer reduções por pagamento rápido ou baseadas em política. Enviem uma decisão por e‑mail hoje.

Encerrar a chamada Caller: Ótimo — por favor enviem a fatura detalhada, sua política e um número de ticket/referência para [e‑mail]. Vou acompanhar até [data]. Obrigado(a).

Por que esses pedidos funcionam

  • Fatura detalhada com códigos: você está verificando CPT/HCPCS, códigos de receita e POS e esclarecendo se foi faturado na guia profissional (CMS‑1500) ou na guia institucional (UB‑04).
  • Verificação de faturamento baseado no prestador: o 42 CFR §413.65 define quando um departamento pode faturar como vinculado ao hospital.
  • Alavanca de transparência de preços: hospitais devem publicar publicamente preços padrão e preços comparáveis; a fiscalização se intensificou em 2024–2025. Se os dados estiverem faltando ou não conformes, isso é uma alavanca de negociação e motivo para uma reclamação.
  • Telemedicina e serviços de rotina: estados como Connecticut, Colorado, Washington e Ohio restringem ou proíbem certas taxas de estrutura e exigem avisos ou detalhamento. Onde o aviso estiver ausente ou o serviço se enquadrar em uma restrição estadual, peça a remoção.

Etapa 2: Seu plano de saúde (Objetivo: reanalisar a codificação, aplicar as regras do plano, recorrer se necessário) Mini roteiro

Caller: Olá — estou ligando sobre o sinistro [número], prestador [nome], data de atendimento [data]. Solicito uma reanálise quanto ao local de serviço correto e a qualquer taxa de estrutura.

Agent: Qual é a preocupação?

Caller: O prestador faturou como hospital ambulatorial (POS 22), mas isso pareceu uma consulta em consultório (POS 11). Reprocessem se POS 11 se aplicar. Além disso, confirmem o(s) formulário(s) de sinistro recebido(s) — CMS‑1500 e/ou UB‑04 — e como o plano trata qualquer taxa de estrutura.

Agent: Nossa ferramenta mostra a estimativa de custos.

Caller: De acordo com orientações federais de transparência, as ferramentas do plano e as estimativas de boa‑fé devem considerar as taxas de estrutura cobertas. Confirme se sua ferramenta e qualquer EOB avançado incluem taxas de estrutura para este serviço e ambiente, e compartilhe a estimativa.

Se houver resistência → use a linha B Caller: Se o prestador afirmar status de HOPD, por favor solicite documentação. Se o POS ou o local estiver indefinido, envie o sinistro para reanálise e emita uma decisão de reconsideração por escrito.

Se você é pagador particular ou não segurado → use a linha C Caller: Tenho uma Estimativa de Boa‑Fé (GFE) de [valor]. A fatura é pelo menos US$ 400 maior. Confirme as etapas do processo de Resolução de Disputas Paciente‑Prestador (PPDR); pretendo abrir em até 120 dias.

Se ainda não resolvido → use a linha D Caller: Por favor, abra uma reconsideração/recurso e envie as instruções por e‑mail. Também compartilhe seus canais de reclamação e, se apropriado, como registrar uma queixa sob a No Surprises Act. Vou precisar de um número de referência desta chamada.

Encerrar a chamada Caller: Obrigado(a). Envie por e‑mail o resultado da reanálise, a determinação do POS e quaisquer informações de recurso ou reclamação para [e‑mail]. Agradeço a ajuda.

O que documentar

  • O demonstrativo detalhado e os códigos (CPT/HCPCS, receita, POS).
  • Se a clínica é tratada como HOPD baseado no prestador.
  • Links ou PDFs do estimador de preços do hospital ou do arquivo legível por máquina refletindo a taxa.
  • A determinação de POS do plano de saúde (POS 11 vs POS 22) e qualquer resultado de reconsideração.
  • Se pagador particular: sua GFE, o valor cobrado e se o limite de US$ 400 do PPDR se aplica; o PPDR deve ser protocolado em até 120 dias.
  • Números de referência das chamadas e confirmações por e‑mail.

Após a chamada (mantenha simples)

  • Envie um e‑mail curto de recapitulação: “Conforme nossa chamada de hoje, por favor confirme [taxa isenta]/[sinistro reprocessado]/[recurso aberto] até [data].”
  • Se você usa o Monee: marque a conta renegociada e, se a taxa for isenta ou reduzida, ajuste o teto da categoria de Saúde ou “Clínicas/Hospitais” para que os meses futuros reflitam a mudança.

Roteiro imprimível (preencher os campos) Use esta página durante as chamadas e anexe sua fatura detalhada e a EOB.

Patient: __________________________ Account/Claim #: ______________________ Provider/Facility: ________________________________________________________ Date of Service: __________________ Visit Type: [telemedicina/presencial] ______ Suspected Facility Fee Line(s): ___________________________________________ Your Email for Documents: _______________________________________________

Etapa 1 — Escritório de faturamento do prestador

  • “Estou ligando sobre a conta [número] de [data]. Envie, por favor, uma fatura detalhada com CPT/HCPCS, códigos de receita, o código POS, e se isso foi faturado em CMS‑1500 ou UB‑04.”
  • “Esta é uma taxa de estrutura vinculada ao faturamento baseado no prestador? Se sim, confirme o status do departamento e o preço padrão publicado.”
  • “Como [sem aviso/telemedicina/preventivo/clínica de rotina], estou pedindo que removam ou isentem a taxa de estrutura e enviem uma fatura corrigida.”
  • “Se não for removida, por favor revisem opções de assistência de caridade ou desconto.”
  • “Por favor, enviem por e‑mail sua decisão e um número de referência até [data].”

Etapa 2 — Plano de saúde

  • “Para o sinistro [número], por favor reanalisem a codificação de POS. Acredito que POS 11 se aplique; se sim, reprocessar e ajustar qualquer taxa de estrutura.”
  • “Confirmem se sua ferramenta de preços e as GFEs incluem taxas de estrutura para este ambiente de serviço.”
  • “Se negado, abram uma reconsideração/recurso e enviem as instruções e prazos por e‑mail.”
  • Autopagante: “Minha GFE foi [valor]; a fatura é ≥ US$ 400 maior. Pretendo abrir um PPDR em até 120 dias. Confirmem as etapas, por favor.”
  • “Enviem por e‑mail o resultado e o número de referência da chamada até [data].”

Resumo especializado De 2023 a 2025, órgãos federais esclareceram que as ferramentas de preços dos planos de saúde e as estimativas de boa‑fé devem incluir taxas de estrutura, e a fiscalização da transparência de preços hospitalares se intensificou — dando aos pacientes mais força para questionar e comparar essas cobranças. Os estados aceleraram limites e divulgações: vários agora restringem ou proíbem taxas de estrutura para telemedicina e certos serviços de rotina ou preventivos, exigem aviso prévio conspícuo e faturamento detalhado e impõem penalidades por não conformidade. Na prática, a abordagem mais forte é um desafio em duas etapas: peça ao prestador que detalhe e justifique qualquer taxa de estrutura — buscando a remoção se faltou aviso ou se se aplica uma restrição estadual — e depois peça ao segurador que reprocesse o sinistro com o código de local de serviço correto (POS 11 vs POS 22) e aplique as regras do plano para taxas de estrutura cobertas. Se você paga do próprio bolso e sua fatura excede sua GFE em US$ 400 ou mais, protocole um PPDR (Resolução de Disputa Paciente‑Prestador) em até 120 dias; caso contrário, apresente uma reclamação sob a No Surprises Act e mencione lacunas de transparência hospitalar se pertinente. Ao longo do processo, verifique arquivos legíveis por máquina e estimadores do hospital, compare com sua EOB e cite estatutos estaduais e FAQs federais para acelerar ajustes ou análises de assistência financeira.

Fontes:

Descubra Monee - Controlo de Orçamento e Despesas

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